Cármen Lúcia se reúne com presidente do TRF-4
para discutir segurança
Tribunal julgará o ex-presidente Lula no próximo dia 24. Corte confirmou no fim de semana que desembargadores receberam ameaças.
para discutir segurança
Por Renan Ramalho, G1, Brasília
15/01/2018 - atualizado 13h)
Tribunal julgará o ex-presidente Lula no próximo dia 24. Corte confirmou no fim de semana que desembargadores receberam ameaças.
O desembargador Carlos Thompson Flores na saída da reunião com Cármen Lúcia
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, se reuniu na manhã desta segunda-feira (15), por cerca de uma hora, com o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador Carlos Thompson Flores.
Segundo informou o blog da Andréia Sadi no domingo (14), Thompson foi a Brasília discutir a segurança em torno do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para o dia 24 no TRF-4.
Sediado em Porto Alegre, o tribunal vai julgar um recurso do ex-presidente contra sentença na Operação Lava Jato, envolvendo o caso do tríplex, na qual foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro.
A defesa de Lula nega as acusações. Se a condenação for confirmada, ele poderá ficar de fora das eleições deste ano e fica sujeito à execução da pena de prisão.
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Cármen Lúcia e Carlos Thompson conversaram no Supremo Tribunal Federal (Foto: Carlos Moura/STF) |
Na saída do encontro com Cármen Lúcia, Flores disse à imprensa que não se manifestaria sobre o tema da conversa e que qualquer informação seria divulgada pelo STF.
Ainda nesta segunda, o desembargador se encontra com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em audiência programada para as 16h30.
Neste sábado (13), o TRF4 confirmou que vem recebendo ameaças feitas pela internet, telefone e cartas, direcionadas aos três desembargadores que vão julgar o caso. O tribunal informou que a Polícia Federal está investigando as ameaças, mas ainda não há informações sobre seus autores.
Como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle e administração do Judiciário no país, Cármen Lúcia também comanda um departamento exclusivo para tratar da segurança de juízes e desembargadores.
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